NBabugem. Far West.

Dezembro 22, 2014

No seguimento do post anterior….

Um grupo de visionários antecipou, há dois anos atrás, a cowboyada que aí vem, em termos de acesso à escalada em Albarracín, fruto da massificação e principalmente da falta de respeito de alguns pelo meio envolvente. Aqui fica uma previsão do que o futuro reserva… vai ser o verdadeiro Far WestPedro Rodrigues


NBabugem. Adam Lontra nas Buracas.

Novembro 3, 2012

Adam Lontra confirma Portugal como um dos melhores destinos de férias para escaladores.

A NBabugem esteve com ele na Buracas!

Um grande grupo de fãs juntou-se no anfiteatro das Buracas para o observar a escalar. Alguns até trouxeram cartazes, sendo o mais original um que dizia: “Lontra dá-me o teu aquecimento”.

O escalador revelou à NBabugem que veio a Portugal passar férias, a conselho de um amigo americano que lhe disse que era um país porreiro para escaladas mitradas, fazer surf e ver pombos-correios a voar.

Após o encadeamento à vista da via mais dura das Buracas, confidencializou-nos que apenas estava a aquecer para depois ir fazer ondas de 30 metros para a Nazaré.

A NBabugem lançou um desafio ao Adam Lontra para ir até ao Norte provar um Tawny nas Caves de Gaia. O mesmo rejeitou-o quando lhe falamos que também o levaríamos a escalar na zona do Sanatório, em Valongo, para ele tentar fazer a primeira repetição do 7b desse sector. Em jeito de desculpa referiu que é mais apreciador de Champomi e bolinhos de bacalhau.

Penoita paraíso para abusadores de bilros: Numa próxima oportunidade falaremos do outro tema da actualidade sobre o lugar ideal para a prática de bloco.
Este artigo será patrocinado pela Medida Market, “podes procurar blocos mais baixos… que não encontras.”

Edição: Nbabugem
Produção Gráfica: José “Pantufa”.


NBabugem: Secret Story

Outubro 25, 2012

 

Secret Story – Afinal não é como o Big Brother… nem tudo é bom!

Depois de a Lance Amstrong lhe terem retirado os 7 Tours,  outro escândalo no meio desportivo, agora na escalada, vem comprometer a entrada deste desporto (bonita a expressão “deste desporto”) nas próximas olimpíadas.

Foi através da investigação do caso apelidado “Via Estúpida”, que o Inspector “Pantufa”, descobriu que José Abreu, figura conhecida no meio da escalada nacional pelas seus encadeamentos inumanos e também pela sua passagem no programa televisivo Secret Story, tem um passado negro.

O Inspector “Pantufa”, revelou que esta descoberta se tratou de uma coincidência. Foi através do desvendar dos passos de uma via e da sua relação com um aparente grau suspeito que chegou à mesma, ou melhor, ficou na mesma…sem perceber nada.

Confrontado com estas acusações José Abreu confessou com a voz distorcida à Nbabugem:
“Tudo começou na Serra de Valongo, que é um palco de “Registos Para-anormais”, na altura fui atraído por um “Odor Floral” que me levou até ao “Sanatório”… Foi aí que me meti no consumo de presas “Sikadélicas” e possivelmente perdi toda a noção da realidade.”

O Inspector conclui no seu relatório que o facto de o atleta estar sob efeito de substâncias “Sikadélicas”, o tornou um alvo fácil para ser possuído por “Forças Ocultas”. Desde então, todos os seus encadeamentos se devem a forças ocultas que estão dentro do seu corpo.

As várias Federações de Escalada já se pronunciaram e referiram que iriam retirar todos os títulos nacionais que o atleta conquistou, e desaconselharam aos seus federados a escalada no dito sector.

Edição: Nbabugem
Produção Gráfica: José “Pantufa”.


NBabugem. A Verdadeira Carapaça Kong.

Fevereiro 29, 2012

Habituado ao etilo penoitiano, “King” fica KO, e tenta recuperar forças dentro da “Carapaça Kong”.


NBabugem. Breaking Fingers.

Novembro 27, 2011

Os livros do “Fantástico” voltam ao mundo vertical. E claro, depois do livro, os filmes!

Breaking Fingers é o último capítulo da saga Twilight escrita por Stefanatic Meyer.

Esta é a história de um amor impossível entre duas espécies diferentes e rivais, os “Gratonada” e os “Limonetada”. É a história de amor entre o rude Graton e da esbelta Limonet, que se desenvolve no Reino do Gran Nitto. É claro que tudo é mitológico, principalmente o cenário onde se desenvolve o enredo.

Graton, pertencia à grande comunidade da “Gratonada”, que viviam e proliferavam nas terras húmidas do Reino do Gran Nitto. Tratava-se de uma espécie temida e desprovida de grande beleza, quase não tinham predadores naturais, devido ao seu aspecto e ao facto de estarem providos de dentes afiados.

Os únicos predadores que se conhecem são alguns aventureiros da família dos “Escalonada”, esses mitológicos animais com traços rambóides, ainda mais horripilantes que a “Gratonada”, e que se dedicam a violar rocha indefesa ou a tentar domá-la. Normalmente faziam-no de forma violenta, usando cordas e ferros, infringindo-a, a torturas à base de fricções com filamentos de aço que desgastam o seu escudo protector e injectavam substâncias químicas que aprisionam a mesma. Isto já para não falar no pó branco que estes usavam para inebriarem as suas presas.

No entanto, a “Gratonada” não era presa fácil para os “Escalonada”, e poucos eram os que se aventuravam nos seus relevos, temendo quase as consequências que estes poderiam causar no seu ponto mais frágil, os dedos. Além disso, a “Gratonada” era ainda mais temida pelos seus ataques kamikaze, onde alguns deles se sacrificavam para infringir rasgos ainda maiores no corpo dos “Escalonada”. Contudo, os “Escalonada”, sendo animais providos de alguma inteligência (quase tão inteligentes como os “Portugueses”), começaram a analisar o perfil da “Gratonada”, abatendo antecipadamente aqueles que demonstravam características suicidas e só depois é que avançavam para o confronto. Alguns dos “Escalonada” adaptaram-se de desenvolveram na ponta dos dedos um calo carapaça de crocodilo, que toleravam os afiados dentes da “Gratonada”, e quando aliados à força suprema conseguiam mesmo fazer sumo das suas presas. Sumo esse que era absorvido pelos dedos e exalado pelos seus olhos sobre a forma de lágrima. Daí a expressão, “Lágrimas de Crocodilo”.

No entanto, a generalidade dos “Escalonada”, preferiam sempre que possível evitar um eventual e certo sanguinário confronto com a “Gratonada”.

Limonet pertencia à espécie dos “Limonetada”, criaturas raras, que vivem isoladas e que normalmente alimentam o imaginário de alguns românticos da família dos “Escalonada. Simbolizam a beleza e a perfeição, um verdadeiro bálsamo para os seus frágeis dedos. Como todas as preciosidades, eram raros, num reino totalmente dominado pelos “Gratonada”.

Limonet apaixona-se por Graton, e Graton deixa-se iludir por essa paixão. Vivem uma linda história de amor e passam a esperar um filho. Enquanto isso, lutas territoriais e sangrentas ocorrem entre os seres desta história, levando quase sempre os “Gratonada” a melhor.

Limonet começa a ficar frágil durante a gravidez, pois o filho era mais forte do que ela. Graton percebe que o seu filho é um “Gratonada” e necessita de sangue dos “Escalonada” para crescer. Então convence Limonet a tomar sangue dos “Escalonada”. Limonet quase morre quando dá à luz o seu filho, sendo salva por Graton que a transforma numa “Gratonada”.

O filho deles não sai um “Gratonada” como todos esperavam, sai…sai aquilo que teremos que continuar a procurar.

A autora do livro refere que se alimentarmo-nos demasiado da nossa imaginação isso pode causar-nos uma difícil digestão da realidade e traduzir-se naquilo que acabaram de fazer, uma grande perda de tempo. MC


NBabugem – Défice ou Déficiência –

Julho 5, 2011

Na NBabugem deste mês saiu um artigo sobre o problema da liquidez nas zonas de escalada e que poderá num futuro a longo e médio prazo levar à falência das famílias escaladoras. Um artigo interessante que poderia fazer parte de uma qualquer página Web, revista ou capítulo de um livro verticalmente conceituado.

Uma vez que a NBabugem publica para a uma minoria da comunidade escaladora, com tendências elitistas, constituída apenas por mentes perversas e sarcásticas que se encontram figuradas na espuma formada pela sua própria sujidade, decidimos alargar a publicação apenas deste artigo a outras pessoas que possam estar próximas deste padrão.

“Défice ou Déficiência” in NBabugem

O consumo de vias tem aumentado nos últimos anos. Hoje em dia o escalador português já não se contenta com um pequeno sector de vias curtas e mitradas, quer grandes superfícies onde possa gastar de forma desmedida e esbanjar a sua força em vias onde apenas basta um simples requisito: passar o seu cartão de pontos “Fast Bicho”.

Embora este seja um conceito importado de outros países e muito desenvolvido no país vizinho, onde vigora possivelmente a maior concentração de vias de “Alta Ciliandrada”, os “Shoppings do Grau” estão a endividar os escaladores portugueses, podendo-os levar a uma AGP “ausência aguda periódica” da sua família escaladora, e até mesmo a uma irreversível ACP “ausência crónicas permanente”. Neste último caso, a ciência ainda não tem resposta para alguns casos que retomaram o estado de inconsciência e como por milagre regressaram do outro mundo, para o mundo vertical. A inexistência de vias e projectos que  possam ser um estímulo para o regresso do escalador à sua vida activa, pode levar às consequências anteriormente referidas ou à emigração dos nossos escaladores.

Ultimamente os escaladores portugueses têm estado a escalar acima das suas possibilidades (não confundir com capacidades). Encadeiam mais vias do que aquelas que se vão equipando. É esta diferença entre os contributos que tiram da escalada e aqueles que dão, que vai criar um buraco e que levará à ruptura de muitos escaladores.

Um economitra do FMI (Fundo dos Mitras Internacionais) veio a Portugal, referir que é fundamental arranjar um sistema de equipamento sustentável. Esse economitra sugeriu que todos os escaladores deveriam calcular o seu défice, no sentido de a comunidade escaladora tomar medidas mais conscientes e que levasse a uma diminuição individual do défice. Segundo este especialista o défice deveria calcular-se com seguinte fórmula:

Défice = (VE x 10 + T8C+) – (QW + DW + GM)

Descodificando:

VE – Vias encadeadas (Vias encadeadas com mais de 3 pegues).

T8c+ – Taxa 8c plus (Traduz-se na seguinte formula: Vias repetidas x 2 + nº de pegues em projectos ou não).

QW – Qualidade do Trabalho (trabalho comunitário em zona de escalada: equipamento de novas vias, qualidade das mesmas e do equipamento). Classificado até 20 valores.

DW – Desgaste do Trabalho (complexidade do equipamento). Classificado até 20 valores.

GM – Gastos monetários (Gastos directos no equipamento de vias: gasolina, portagens, material, etc. Ou como dedução fiscal para donativos a instituições de Equipamento Social)

Agora é só fazer as contas!

No entanto há filopetras, ou seja, “amigos” da “pedra”, que afirmam que a matemática e a escalada são universos paralelos. E onde todos os números existentes na escalada têm uma função meramente estatística. E para os filopetras, a estatística são como os biquínis, mostram tudo… mas escondem o essencial. MC


NBabugem – Poesia de Pé de Via –

Junho 9, 2011

 

A NBabugem anda em estudo de prospecção de mercado e descobriu que escalada e a poesia devem conviver mais. No futuro pretendemos fazer um CD para oferecer aos nossos clientes com poemas recitados pelo Dani Andrada.

Porque dentro de cada escalador há um poeta que deixa em branco os seus poemas. MC

 

Brancas são as presas

Da cor do nevão:

Assim é o pó

Que trago na mão

 

Presas, que te estendes,

Com brancura bela,

Escaladores, que nelas

Vossas mãos tendes,

E com magnésio vos mantendes

Que traz a transpiração,

Mas eu só patinanços

Com o que trago na mão

 

Escaladores que pasceis

Com contentamento,

Vosso mantimento

Não nos entendereis;

Isso que usais

Não é magnésio, não

É 8c +

Que trazes na mão.

      Inspirado em Luís de Caimais

 

Patina leve, levemente,

A película branca e estranha sem fim,

Será pó talco? Não estou ciente.

WHITE GOLD não é certamente,

E o pó talco não patina tanto assim.

 

Talvez seja baba de caracol

Um rasto de gelatina

E que brilha ao sol,

E nem com sonazol

Te livras do lustro que patina

 

Quem patina, assim, levemente

Com tão estranha leveza,

Que mal se pousa, logo se sente.

Não é WHITE GOLD, nem marca decente,

Nem da farmácia, com certeza.

 

Fui ver. Era 8c plus

Pó pós nervos? Não me parece!

O seu tacto não me seduz,

As presas ficam como luz,

E só com mimo d’aço desaparece.

     Inspirado na “Babugem da Neve” de Augusto Gil


NBabugem: A Descoberta de Um Novo Sector.

Fevereiro 24, 2011

 

A descoberta de um novo sector pode levar às mais variadas reacções. Rejeição, indiferença, surpresa ou mesmo irromper numa explosão de curiosidade e felicidade, como aconteceu neste caso quando, numa conversa de balneário, este possante escalador soube da existência de um novo super sector: Babugic Wood. JA



NBabugem: Previsões Mentirológicas

Fevereiro 15, 2011

NBabugem: Robinson Woods

Fevereiro 10, 2011

Depois da adaptação para filme da história de Robin Hood e de Rabinho dos Bosques, surge pela mão da americana Babug Up productions, a história de Robinson Woods. A produtora americana, com a fusão de dois dos mais potentes e mediáticos blocadores americanos, conseguiu criar mais um super-heroi, Robinson Woods.

Ao lermos anterior parágrafo o leitor comum quase não necessitava de ver o filme, para o projectar de imediato na sua mente, visualizando lançamentos de regletes invisíveis para outras ainda mais pequenas, em pranchas a 45º e onde os pés só são usados para lamber a rocha. A verdade é que para nossa surpresa nada tem a ver com isto. Com o intuito de captar adeptos de filmes mais sóbrios, vistos por um público mais selectivo a Babug Up foi mais longe, e não só misturou um estilo de um blocador com um outro estiloso, como combinou estilos de cinema e deslocou-se para o velho continente, para filmar nos cenários bucólicos de uma das cinco melhores zonas de bloco do mundo, Babugic Wood.

Tudo isto é passado em tempos de crise. Robinson Woods, era um blocador da classe média que estava a subir de forma e decidiu mudar-se para um condomínio fechado em Monte Corno. Os encargos físicos para quem vivia em Monte Corno eram elevados, mas com muito sangue, suor e magnésio, Robinson Woods sempre conseguiu honrar com os seus compromissos. Mas um dia veio a crise, primeiro foi o descréscimo do PIB (Power Interno Bruto), depois veio o aumento do IBA (Imposto sobre a Babugem Acrescentada) e a sua situação ficou insustentável. Primeiro veio a desmotivação, mas logo percebeu que tinha de fazer alguma coisa para inverter o seu estado. Começou a pensar em zonas onde os encargos físicos fossem mais baixos, e logo se mudou, de zona em zona, até bater no fundo do poço, virou crente e foi pagar promessas sem provisão para “A Fátima”.

Farto de pagar promessas na áspera cristaleira, decidiu parar para pensar, descansar e amealhar os juros da pele que ali havia investido. Este foi este o momento de viragem para Robinson Woods, «vou abrir uma nova Zona de Bloco, onde as pessoas possam decidir quais os encargos físicos que querem ter, a babugem esteja erradicada e que os bens alimentares considerados essenciais, como os limonetes e batatas, estejam mais uniformemente distribuídos pela maioria dos blocos.» Foi com este discurso que Robinson Woods conseguiu cativar os primeiros blocadores a avançarem com ele para a criação de um novo Cantão, Babugic Wood.

 Quase todo o filme é inteiramente rodado neste Cantão da Confederation Helveticorno, num ambiente requintado, rodeado por blocos amadurecidos em sobra de carvalho. O ritmo que da acção, como em todos os filmes americanos, é definido pela chuva, que traz sempre uma mudança de cenário aliado a imagens violentas de treino. Tudo é passado de forma encoberta da sociedade, em caves de garagens e armazéns de uma forma quase intemporal. Por sua vez, o sol dos dias frios e secos, significa a felicidade passageira, vivida em Babugic Wood. E como uma desgraça nunca vem só, o filme explora também o drama desta felicidade passageira ter de ser vivida em dias alternados. Esta problemática é abordada subtilmente de forma metafórica (comparando os blocos de Babugic Wood, a uma rosa, a beleza da sua forma com a textura dos seus espinhos), isto de forma a não perturbar as peles mais macias.

Os custos desta produção ainda não foram revelados, a NBabugem visitou a cidade cinematográfica de Babugywood no sentido de poder obter essa informação. Devido ao deslumbramento de tantas beldades e de coisas que lhes pareciam querer saltar para as nossas mãos, não aguentamos e sacamos do material e fomos a elas, mas com a devida protecção, crash pad e adesivo, que os dedos já estavam um pouco tocados para o segundo dia de bloco. Já que não há números relativos ao custo da produção, fica aqui um relato de quem blocou um dia em Babugywood. «Realmente aquilo lá é só beldades, elas, as linhas, na maioria, o mais provável é que nunca passem apenas de encher o olho, algumas poderão ganhar um dia um NB+ e quem sabe não haja mesmo alguma possa ganhar a honrosa distinção de NB:).

 Toda a história é baseada em factos reais. MC