O desnorte era tal que resolveram reatar a escalada desportiva, esquecida e esconjurada com promessas de ódio eterno. A eleição para a primeira aventura foi uma pequena escola perdida nos confins da região da Borgonha. O material, a cheirar a “mofo”, saiu da mochila e o som metálico das expresses suou estranho aos ouvidos treinados apenas para ouvir o característico “poff” de uma queda na crash-pad. As sensações são boas. Rejubilados não estão com meias medidas: ” Week-end prochaine Céüse!”
Céüse, apelidada de “La plus belle falaise du monde”, não defrauda as espectativas, é de facto um ex-líbris da escalada mundial pela beleza e qualidade das vias, esconde, no entanto, algumas surpresas no que respeita à distâncias entre pontos. São vias equipadas noutros tempos, tempos em que cair traduzia-se sempre numa medida de dois números. O que até ali eram boas sensações rapidamente passaram a terror, numa das vias mais expostas da falésia, no típico “ vamos que têm as expresses postas”. Assunto arrumado e material de novo no fundo do armário, esperando por tempo mais prósperos ou novos donos… JA
Equipamento “ah Patrick”! Há que forçar a “blocage violent” que será a base para todo o resto 😉
Podes sempre quase voar “à Neiro” 🙂