Pedro Rodrigues saca da raça tripeira para tombar o começo sentado baixo de um clássico absoluto da Pedra do Urso, o Corrente Ascendente, foto que marca também a estreia de um novo e promissor colaborador fotográfico para o NB. Foto: Kola Kau.
Quarta-Feira Fotos. Corrente Ascendente.
Nortebouldering's Blog 
Já ouvi falar muito bem desse Kola Kau… Tira umas fotos brutais quando está em modo bandongo!
Nice Pic 😉
Um verdadeiro artista este Kola Kau! Boa foto e bom encadeamento 🙂
Predador fitando a próxima presa e amparado por crash divino só podia superar a corrente. Boa foto 😉
Ninguém pára o KK… Dizem que quando carrega no botão sai sempre fotos boas, ou tb podem sair algumas peças da máquina 🙂 Dois bons registos 😉
Salvo erro a máquina que o KK usou, ou abusou conforme as perspectivas, tem corpo de titânio…
por isso é que saiu foto 🙂
Kola Kau aplica, melhor que ninguém, uma das inúmeras máximas que o mestre Ansel Adams nos deixou e que nos remetem sempre, qual lições de humildade, para a essência do processo: “A good photograph is knowing where to stand”. Tudo o mais, são detalhes técnicos insignificantes que KK deixa, e bem, ao cuidado dos outros.
KK pauta ainda o seu trabalho por uma segunda máxima importante, a qual rege também as restantes vertentes da sua vida, sejam elas a escalada, a comensalidade ou o romance: “Disparar sobre tudo o que mexe”.
A comparação de Kola kau a Ansel Adams é deveras abusiva, seria como comparar a Serra da Estrela a Yosemite. Iria mais para Man Ray, o carácter surrealista expresso nesta foto, uma pessoa agarrada a um tecto, qual aracnídeo, a fugir do Tapete de Deus, remete mais para o universo onírico pois, parece-me, que KK usou aqui uma das máximas de Man Ray: “Eu não fotografo a natureza, eu fotografo as minhas visões”. O homem transformado num insecto em fuga do divino é um tema deveras actual e pertinente que só uma arte intervencionista de contornos surrealistas nos pode trazer. Bem haja KK!