A manhã de reservou, para aqueles que até então apenas conheciam o local de fábulas e fotografias, um cenário idílico para prática de bloco. Como diria Gabriel Alves, nos seus tempos áureos, “um estádio amplo e arejado”.
De facto, os sectores parecem ter sido arrumados por escaladores, ao melhor estilo de rocódromo, para que haja um pouco de tudo. Na zona do vale, aparentemente mais explorado, existem blocos clássicos de vários tipos e com áreas de queda excelentes: extra-prumos, fissuras, placas, tectos e lançamentos (alguns até num estilo psico-bloco)… Na zona da encosta encontramos blocos de maior dimensão, polvilhados na paisagem por entre vacas e vitelos de raça salamantina. Já na zona do caos de blocos, ao melhor estilo alpino, temos de nos embrenhar por entre os buracos, saltitar de rocha em rocha, para descobrir o que a próxima esquina nos reserva. E geralmente reserva blocos, de vários níveis, com um estilo algo físico. Tudo isto sob égide de um granito não excessivamente agressivo. PR
Ei, Nunito! Vai-ta lixar!!!