Se a tradição NB dizia que dia 14 era o dia oficial de abertura da Pedra do Urso, dia 20 sempre foi a abertura oficial de Corno de Bico, parabéns J.. As tradições podem já não ser o que eram, mas a dois dias do Equinócio os dados já estão lançados, neste estranho começo de época…

José A. Pantufa no magnífico مغاربي القلعة , Covão Cimeiro. Nesta boa foto de Pedro Rodrigues (mais uma) é impossível não reparar no rapaz com o dorsal 520. Está numa posição a dar segurança que poderia vir nos manuais de Bouldering: a sólida “A frame”, as mãos bem abertas e finalmente concentradíssimo, como diria P.F., no centro de gravidade do escalador. Não se pode pedir mais, é um privilégio escalar com pessoas assim.
Hoje era dia, nos bons velhos tempos, de beber um JB… Quanto ao 520, está na verdadeira posição de segurança… de discoteca. Volta rápido tripé, és o maior!
Abraço a todos.
Este homem tem uma “bola” na barriga no ponto Dantien (ponto considerado como centro de gravidade do corpo), uma massa sólida de energia (Qi) que ele manipula agora entre pontos das suas mãos… This man is at least level Three QiGong Master
Aquilo é que é Qigong Sotnas, não é essas babugens que tu andas a impingir aos teus doentes!
Sim, incrível como dominas a técnica 😉
Boa! Qual é o próximo, Sangilak Nannuraluk?
Parabéns ao José, a.k.a. A(g).
Não “boa” porque não queres voar…
Esta foto foca-se num senhor em posição correcta de segurança e não num pequeno achievement, pois não foi ainda alcançado.
Daqui a nada já se invertem os papeis.
Para uma volta rápida do Filipe liguem o 760 520 520 para um regresso do J. liguem 760 209 209,(parabens), também podem participar no facebook clicando like.
Desculpa Pantufa…também estás numa posição fantástica: a sólida blocagem a 90º, o pé esquerdo em hiper-extensão e a mão direita bem fechada na precária presa de mão direita.
Toda a gente tem de aprender a dar segurança com corda mas, por alguma razão que me escapa, ninguém aprende a dar spot!
Será que é assim tão fácil dar spot que não é preciso aprender?
Até parece aquela estatística dos acidentes de automóvel… que diz que 90 % dos acidentes de viação acontecem a menos de 10 kms de casa, ou algo parecido… quando já estamos em terreno “fácil”…
Aproveito a deixa e aproveito para deixar a sugestão para que publiquem um manual de boas práticas do spot, se para tanto chegar não o engenho e a arte mas o tempo e a paciência!
Abraço
Obrigado, Texas, por, justamente, colocares o “dedo na ferida”. Não é fácil dar spot, bem entenda-se, daí ter chamado a atenção para a posição do Filipe na foto. Exige atenção, colocação e alguma coragem e sensatez especialmente quando o escalador começa a passar digamos o nível da cabeça do “spoter”. É todo um programa e uma boa sugestão para um manual de boas práticas… Já agora, dar segurança com corda, bem, é uma coisa que é raro ver por aí nas falésias, o que se assiste, geralmente, é a uma blocagem do gri…
Acerca da arte de dar spot, lembrei-me de um artigo que tinha lido numa revista há uns anos, pelo que mergulhei no meu arquivo e, duas longas semanas depois, emergi agarrado a uma rock&ice que traz uma interessante peça sobre como dar spot em highballs. Entretanto, fiz uma busca e descobri o artigo na net, por isso aqui vai o link: http://www.issuu.com/rock-and-ice/docs/148. Encontra-se nas páginas 96 a 99.
Abraço
Caramba, isto é o que se pode chamar um comentário generoso, mais não se pode pedir. O artigo é excelente e dá imensas dicas e muitas reflexões sobre o “highballing”, definitivamente muito recomendável.
Começa por definir, e bem, a “The 15 foot level” como marca do highball ou seja 4,5 metros mais coisa menos coisa.
Destaco ainda as frases:
“Highball bouldering, like highball drinking, can ruin your health” e “One spotter who knows His business is better than six slackers”.
Cabeça fria e uma correcta avaliação das circunstâncias: terreno, perigos circundantes etc. são absolutamente necessários para que a coisa não acabe em desastre para o escalador e para o spotter. Quando no artigo se refere o míssil de 80 kg de carne que cai na nossa direcção não é brincadeira nenhuma.
A inclinação do terreno é um aspecto primordial, a mais ligeira inclinação pode tornar ineficazes as melhores crashpad’s, sendo este o primeiro factor que deve se avaliado e remediado.
Isto não são considerações teóricas, ainda há um mês na Serra da Estrela o Filipe Carvalho partiu o calcanhar, mesmo caindo em cima de duas “mondos”. Portanto, e mais uma vez, este artigo é uma excelente leitura quer de aprendizagem quer de reflexão sobre o estilo ético que pretendemos imprimir na nossa escalada porque “in the end , bouldering is just you”.
Obrigado, mais uma vez.
Bem observado! Outro aspecto importante, por vezes descurado, é a colocação, distribuição e orientação dos “crash pads”. No meu caso a tarefa está facilitada, pois tenho a mordomice de, na maioria das vezes, escalar com um dos melhores “cracheiros” dos arrabaldes, verdadeiro estratega nesse jogo de xadrez e autêntico sherpa a alombar colchões: o puto Pikolin. Não poderia também deixar de referir, para fazer jus à sua alcunha, o talento natural do Crash Pad Dummy para terraplanar as zonas de queda e ladrilhá-las com colchões.
Isto pode parecer um preciosismo, a roçar a panasquice, mas a verdade é que ainda recentemente houve um exemplo próximo em que a boa colocação dos (poucos) “crashs” na zona de aterragem, resultou num mal menor (felizmente nada que um bocado de gesso não resolva). É que há blocos onde o segurador, a partir de certo ponto, não pode fazer muito mais do que orientar a queda. E nesses não sei quem passa mais medo…
O lado nBabugem da coisa:
Muitos são os Escaladores que por vezes, por falta de informação divulgada ou menos atentos à imprensa excessivamente especializada (Nbabugem), que é este o caso, tornam-se desconhecedores do trabalho realizado por alguns escaladores da comunidade e entidades que lhe reconhecem o mérito.
Na NBabugem de agosto, sairam dois artigos onde fala precisamente destes dois escaladores da foto e respectivas distinções realizadas por esta prestigiada revista.
No artigo sobre o Sr. José A. Pantufa, intitulado “O Destupidificador Implacável”, este “filopetra” escreve sobre as suas teorias e definições de um assunto ainda poucas vezes reflectido pela comunidade que é a estupidificação de um passo ou linha.
O Sr. que está a dar spot veste uma camisola 520 e não é por acaso. Depois de ter sido distinguido com o título de “Crasheiro Mor”, responsável por em ordem as crashs do Papa no estado do Vaticorno, a NBabugem decidiu atribuir-lhe o prémio de spoter do ano, onde recebeu como prémio um estágio de verão para aperfeiçoar a sua técnica com uma equipa de futebol americano.
Quanto ao bloco em si, a NBabugem não quer descer tão “baixo” e por norma apenas comenta blocos acima do rio Douro.
Quanto ao Sr. fotografo a NBabugem informa que o seu trajecto está cada vez mais a desviar do padrão definido e exigido pela mesma para as suas publicações.
Os Senhores do dia 14 e dia 20 não necessitam de respeitar as tradições, apenas só as suas convicções.
Boa! E vós sereis porventura o “rei das private jokes”, ou só “private”, talvez.
Não lêem a NBabugem… 🙂
Podem confiar no 520, se for para encadear deixo à sua responsabilidade a minha segurança, e so penso em sair por cima o que faz toda a diferença entre ter sucesso ou fracasso
Obrigado Filipe por todos os sucessos
JB