Na NBabugem deste mês saiu um artigo sobre o problema da liquidez nas zonas de escalada e que poderá num futuro a longo e médio prazo levar à falência das famílias escaladoras. Um artigo interessante que poderia fazer parte de uma qualquer página Web, revista ou capítulo de um livro verticalmente conceituado.
Uma vez que a NBabugem publica para a uma minoria da comunidade escaladora, com tendências elitistas, constituída apenas por mentes perversas e sarcásticas que se encontram figuradas na espuma formada pela sua própria sujidade, decidimos alargar a publicação apenas deste artigo a outras pessoas que possam estar próximas deste padrão.
“Défice ou Déficiência” in NBabugem
O consumo de vias tem aumentado nos últimos anos. Hoje em dia o escalador português já não se contenta com um pequeno sector de vias curtas e mitradas, quer grandes superfícies onde possa gastar de forma desmedida e esbanjar a sua força em vias onde apenas basta um simples requisito: passar o seu cartão de pontos “Fast Bicho”.
Embora este seja um conceito importado de outros países e muito desenvolvido no país vizinho, onde vigora possivelmente a maior concentração de vias de “Alta Ciliandrada”, os “Shoppings do Grau” estão a endividar os escaladores portugueses, podendo-os levar a uma AGP “ausência aguda periódica” da sua família escaladora, e até mesmo a uma irreversível ACP “ausência crónicas permanente”. Neste último caso, a ciência ainda não tem resposta para alguns casos que retomaram o estado de inconsciência e como por milagre regressaram do outro mundo, para o mundo vertical. A inexistência de vias e projectos que possam ser um estímulo para o regresso do escalador à sua vida activa, pode levar às consequências anteriormente referidas ou à emigração dos nossos escaladores.
Ultimamente os escaladores portugueses têm estado a escalar acima das suas possibilidades (não confundir com capacidades). Encadeiam mais vias do que aquelas que se vão equipando. É esta diferença entre os contributos que tiram da escalada e aqueles que dão, que vai criar um buraco e que levará à ruptura de muitos escaladores.
Um economitra do FMI (Fundo dos Mitras Internacionais) veio a Portugal, referir que é fundamental arranjar um sistema de equipamento sustentável. Esse economitra sugeriu que todos os escaladores deveriam calcular o seu défice, no sentido de a comunidade escaladora tomar medidas mais conscientes e que levasse a uma diminuição individual do défice. Segundo este especialista o défice deveria calcular-se com seguinte fórmula:
Défice = (VE x 10 + T8C+) – (QW + DW + GM)
Descodificando:
VE – Vias encadeadas (Vias encadeadas com mais de 3 pegues).
T8c+ – Taxa 8c plus (Traduz-se na seguinte formula: Vias repetidas x 2 + nº de pegues em projectos ou não).
QW – Qualidade do Trabalho (trabalho comunitário em zona de escalada: equipamento de novas vias, qualidade das mesmas e do equipamento). Classificado até 20 valores.
DW – Desgaste do Trabalho (complexidade do equipamento). Classificado até 20 valores.
GM – Gastos monetários (Gastos directos no equipamento de vias: gasolina, portagens, material, etc. Ou como dedução fiscal para donativos a instituições de Equipamento Social)
Agora é só fazer as contas!
No entanto há filopetras, ou seja, “amigos” da “pedra”, que afirmam que a matemática e a escalada são universos paralelos. E onde todos os números existentes na escalada têm uma função meramente estatística. E para os filopetras, a estatística são como os biquínis, mostram tudo… mas escondem o essencial. MC
Extrapolando:
Adam Ondra (Fast Bicho): (0 x 10 + (0 x 2 + 0)) – (1 + 1 + 0) = -2
O Autor (non Fast Bicho): (1000 x 10 + (1000 x 2 + ou não)) – (18 + 19 + 4000) = 7.963
Conclusão: Adere já!!!
Troca já os teu pontos!
Tens que consultar o catálogo!
Catálogo de Prémios do Cartão Fast Bicho:
500 pontos +100 pegues = 8a
1000 pontos + 100 pegues = 8a+
2000 pontos + 100 pegues = 8b
…
Catálogo de Prémios do Cartão Fast Frouxo:
500 pontos + 50 € = Pomadas anti-inflamórias
500 pontos + 100 € = massagem para contraturas musculares
1000 pontos + 300 € = Tratamentos de utra-sons e laser para tendões
2000 pontos + 500€ = Equipamento para abrir vias
…
Estimado #,
relembro-lhe que, para aplicação ao caso específico do autor, à fórmula original “MC plus” deverá ser introduzido um factor de correcção designado como Taxa de Crocodilice. Esta taxa varia na razão directa do número de vezes que o autor diz que o projecto é para vários anos, sendo ponderada pelo grau de decotação final após o encadeamento.
Caro P.R.,
Não poderia estar mais de acordo! Tal como Dali, uma irracionalidade concreta. Um perfeito exemplo é o Equilíbrio intra-atómico de uma pena de cisne, onde o autor optou por fundir o clássico, o renascentista, com a sua visão da física de partículas.
http://www.salvador-dali.org/cataleg_raonat/resized_imatge.php?obra=627&imatge=1
Ex. Mos
Será MCplus o Dali da escalada. É isso que pretendem afirmar? Ou simplesmente # viu um reflexo de MC+ na gravura. A mão nodosa em contraponto com a garra será o símbolo da supremacia da famosa preensão em semi-estendido-polegar- encolhido. O cisne branco associado desde sempre à pureza e à luz traduz a própria rejeição de magnésio impuro. A dicotomia melancia/batata ou abundância/fome mostrando que tempos de abundantes encadeamentos podem dar lugar a magras temporadas sem nada encadear. A pena e o tinteiro denotando uma apetência para a escrita, muitas vezes hiper-realista – daí o guardanapo – outras vezes de uma fantasia helicoidal não deixando de ser profunda e fecunda – daí o búzio – .