Depois da adaptação para filme da história de Robin Hood e de Rabinho dos Bosques, surge pela mão da americana Babug Up productions, a história de Robinson Woods. A produtora americana, com a fusão de dois dos mais potentes e mediáticos blocadores americanos, conseguiu criar mais um super-heroi, Robinson Woods.
Ao lermos anterior parágrafo o leitor comum quase não necessitava de ver o filme, para o projectar de imediato na sua mente, visualizando lançamentos de regletes invisíveis para outras ainda mais pequenas, em pranchas a 45º e onde os pés só são usados para lamber a rocha. A verdade é que para nossa surpresa nada tem a ver com isto. Com o intuito de captar adeptos de filmes mais sóbrios, vistos por um público mais selectivo a Babug Up foi mais longe, e não só misturou um estilo de um blocador com um outro estiloso, como combinou estilos de cinema e deslocou-se para o velho continente, para filmar nos cenários bucólicos de uma das cinco melhores zonas de bloco do mundo, Babugic Wood.
Tudo isto é passado em tempos de crise. Robinson Woods, era um blocador da classe média que estava a subir de forma e decidiu mudar-se para um condomínio fechado em Monte Corno. Os encargos físicos para quem vivia em Monte Corno eram elevados, mas com muito sangue, suor e magnésio, Robinson Woods sempre conseguiu honrar com os seus compromissos. Mas um dia veio a crise, primeiro foi o descréscimo do PIB (Power Interno Bruto), depois veio o aumento do IBA (Imposto sobre a Babugem Acrescentada) e a sua situação ficou insustentável. Primeiro veio a desmotivação, mas logo percebeu que tinha de fazer alguma coisa para inverter o seu estado. Começou a pensar em zonas onde os encargos físicos fossem mais baixos, e logo se mudou, de zona em zona, até bater no fundo do poço, virou crente e foi pagar promessas sem provisão para “A Fátima”.
Farto de pagar promessas na áspera cristaleira, decidiu parar para pensar, descansar e amealhar os juros da pele que ali havia investido. Este foi este o momento de viragem para Robinson Woods, «vou abrir uma nova Zona de Bloco, onde as pessoas possam decidir quais os encargos físicos que querem ter, a babugem esteja erradicada e que os bens alimentares considerados essenciais, como os limonetes e batatas, estejam mais uniformemente distribuídos pela maioria dos blocos.» Foi com este discurso que Robinson Woods conseguiu cativar os primeiros blocadores a avançarem com ele para a criação de um novo Cantão, Babugic Wood.
Quase todo o filme é inteiramente rodado neste Cantão da Confederation Helveticorno, num ambiente requintado, rodeado por blocos amadurecidos em sobra de carvalho. O ritmo que da acção, como em todos os filmes americanos, é definido pela chuva, que traz sempre uma mudança de cenário aliado a imagens violentas de treino. Tudo é passado de forma encoberta da sociedade, em caves de garagens e armazéns de uma forma quase intemporal. Por sua vez, o sol dos dias frios e secos, significa a felicidade passageira, vivida em Babugic Wood. E como uma desgraça nunca vem só, o filme explora também o drama desta felicidade passageira ter de ser vivida em dias alternados. Esta problemática é abordada subtilmente de forma metafórica (comparando os blocos de Babugic Wood, a uma rosa, a beleza da sua forma com a textura dos seus espinhos), isto de forma a não perturbar as peles mais macias.
Os custos desta produção ainda não foram revelados, a NBabugem visitou a cidade cinematográfica de Babugywood no sentido de poder obter essa informação. Devido ao deslumbramento de tantas beldades e de coisas que lhes pareciam querer saltar para as nossas mãos, não aguentamos e sacamos do material e fomos a elas, mas com a devida protecção, crash pad e adesivo, que os dedos já estavam um pouco tocados para o segundo dia de bloco. Já que não há números relativos ao custo da produção, fica aqui um relato de quem blocou um dia em Babugywood. «Realmente aquilo lá é só beldades, elas, as linhas, na maioria, o mais provável é que nunca passem apenas de encher o olho, algumas poderão ganhar um dia um NB+ e quem sabe não haja mesmo alguma possa ganhar a honrosa distinção de NB:).
Toda a história é baseada em factos reais. MC
Bonita fábula MC. O “crocodílico” herói, abandona a sua Ítaca e parte numa viagem de redenção. E, tal como Ulisses volta a casa onde estava e sempre esteve aquilo que procurava, apenas encoberto por um véu de babugem. Épico.
Genial! Passa de babugem em babugem como se nada fosse. MC Babugem in the house.
Fantástico! Só da para rir