Graus no País das Maravilhas

Agora que os comentários, aqui, entraram numa fase “Alice no País das Maravilhas”. Convinha assentar a poeira e tentar tirar alguma coisa desta espécie de debate. Ou, isto é de facto uma torre de Babel para linguarudos viciados em magnésio? E, a discussão acerca dos graus é estéril e inconsequente.

Ficaram algumas questões por resolver ou desenvolver:

Valerá a pena estabelecermos standards para cada grau em ordem a facilitar a cotação de futuras ascensões?

 Existe de facto inflação de graus devido ao efeito 8a.nu. Ou, pelo contrario existe uma deflação devido ao efeito sandbag? Este efeito reflecte-se em Portugal? Reparem que em Portugal não existem praticamente Guias de Escalada, por isso os graus são maioritariamente fixos no 8a.nu.

 Este efeito de inflação só afecta os escaladores profissionais? Que obviamente quantificam as suas performances por forma a terem uma moeda de troca palpável para oferecer.

 Existe o efeito ” primeiro ascensionista”? Em que devido à barreira mental que é necessário quebrar para desvendar um bloco/via novo, poderá existir uma tendência para hipervalorizar a ascensão.

 O efeito “este é do meu estilo” pesa na hora de cotar? Dando origem a um grau mais “duro”. Não deveria ser ao contrario e a pessoa estar mais certa do grau no seu estilo?

Os limites continuarão a ser esticados ou estamos numa espécie de fronteira do possível?

Procuram-se respostas sinceras, para relacionamento sério com tema duvidoso.

7 Responses to Graus no País das Maravilhas

  1. rasta diz:

    Rapaz, esquece isso e escala.

  2. Amigo Rasta costuma-se dizer, “feliz daquele que não pergunta o porquê das coisas”. Ainda bem que o teu interesse é grande.

    • crash pad dummy diz:

      “…felizes os tolos que não sabem.”
      Humm… na sequência da curiosidade inteligente:
      _ Porque é que as calças verdes são mais bonitas que as calças amarelas?
      _ Porque é que a vizinha anda com as unhas tão sujas?
      _ Porque é que aquela moça da novela anda com tantos gajos ao mesmo tempo?
      …resumindo, um sem fim de perguntas que merecem a nossa atenção e carecem de respostas.

      • nortebouldering diz:

        Ei! Crash, não deixes que as questões que te atormentam os dias, turvem o teu raciocínio, as questões acima têm resposta ao contrario da metafísica doméstica que te impede de focar em coisas verdadeiramente importantes como a problemática do grau.

  3. nortebouldering diz:

    @ Rasta
    Sempre gostei da condescendência.
    Bom, de facto sou capaz de ir escalar…as condições, pelo que vejo, estão: Assim, sim!
    Mas as questões não me saem da cabeça. Como irei cotar o próximo bloco? Ego-inflacionarei ou serei um sandbager tramado, vou dividir o bloco em partes ou cotar com base no instinto? Gill, Sherman, poderiam ajudar pois pelos vistos também se ocuparam destas insalubres questões, mas suspeito que também estarão a escalar, ou esqueceram à muito estas inanidades.
    Vá lá faz um esforço dá o teu contributo para a resolução destes enigmas. Não escales continuamente como se não existisse amanhã. Não nos deixes ansiosos pendentes das respostas.

  4. crash pad dummy diz:

    depende.

  5. FPereira diz:

    O grau à morte ainda vai ser a morte do grau.

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