Corno de Bico, outra vez. Correndo o risco de os maçar com este bloco, pois está amplamente documentado no “Abertura de Caça”, faltava no entanto alguma coisa: a concretização, isto é, fazê-lo.
Apesar de este ser um vídeo do estilo curto, algo a que poderíamos chamar “VídeoBloco”, um vídeo um problema, tentamos ir um pouco mais longe e mostrar as tentativas, os falhanços e as viagens frustradas pelo mau tempo. A insistência talvez. Motivação para uns, determinação para outros. Sem isso, podemos ser hulk’s, malabaristas ou fakir’s, mas não chegamos lá.
O Caveira Mágica, propriamente dito. Mais um bloco descoberto, aberto e encadeado pelo Júlio. Partilha o extraprumo com o Cubo Mágico. Movimentos amplos levam-nos ao lip onde travamos conhecimento com os simpáticos cristais de Corno de Bico, aqui, num movimento largo, aprimorado tecnicamente pelo José Abreu, desviamo-nos para a esquerda. Posicionamo-nos para colocar o calcanhar com absoluta precisão num dos cristais anteriores, e blocamos a fundo para uma presa que é todo um programa. Apanhada mal ou bem, começamos a tentar ganhar centímetro a centímetro, agarrando o que podemos do lado esquerdo, numa posição extremamente desconfortável e…bastante arriscada…para os huevos, para no último segundo lançar para um puxador salvador. Este era o método original, eu usei uma sequência ligeiramente diferente, num passo explosivo trago o pé direito para esquerda conseguindo assim um dinâmico para o puxador mais controlado e…não arriscando tanto, vocês imaginam o quê.
Esta última sequência é a que faz toda a diferença no bloco, em comparação com o seu vizinho, o Cubo Mágico, uma linha muito mais perfeita e directa. Pois, no final de tudo ter de explodir naquele passo é desesperante, e de cortar a respiração, de tal maneira que quando chegamos à placa e tudo acaba, a descompressão é tal que é necessário ordenar ao corpo para se mexer de forma a fazer os últimos passos que levam ao cimo do bloco.
Duas grandes linhas, grande ambiente, Corno de Bico no seu melhor.
…hummm… ovos, cantarelos… que bela omoleta. Groovy!!
Muito boa descrição do problema. Isso, mais o filme deixam certamente os fanáticos cá de Lisboa com água na boca! A ver se o pessoal organiza uma trip aí para esses lados!
Bons blocanços.
GRANDE ENCADENAAAAAAA!!!!
Choca dji 😛
kuando voltar a poder apertar sem duvida um local a ir! grandes produçoes nao parem que a malta agradece.
Abraço
Parabéns!!! Grande encadeamento e bom filme!
Parabéns pela cadena…e pelo som!Fat freddys drop;)
GRANDE MATIAS!!
parabens pela evolução…a velocidade e a consistência com que passas-te a double digit boy e agora atinges o v11 é notável!!
Viagens frustradas?! ceguinhos para blocar é o que é!
Parabéns pelos grandes encadeamentos que tens vindo a registar.
que cabrão! eu todo contente a pensar que o pessoal não fazia um charuto com a chuva enquanto eu estivesse por fora e o gajo saca-me a caveira, esse sim com direito a pernil no restaurante. eu acrescentaria à tua descrição, último passo de cortar a respiração e e de cortar muito mais coisas (que o diga o Zé…).
quanto ao filme… arrepiei-me no fim. vibrei aqui. muito bom ambiente! traduz um pouco o trabalho.
Parabéns pelo V11! uma bela marca. esta época promete!
PS – parti-me a rir com a cena do scrif…
ah, acertaste em cheio na música… 😉
Muito bom!
Grande bloco, filme e forma.
E agora, já estás a tentar ver a dúzia?
Abc
@ Filipe, De ovos? Ainda ontem comprei uma dúzia, não é que me faltassem…ou os tivesse deixado no bloco, foi por pouco…por pouco. Mas obrigado na mesma, a onda são mais as linhas que se atravessam no caminho, que são fazíveis e que dão vontade de escalar, o número é acessório ou deveria ser.
@ Pedro, quando regressas, pá! a equipa anda desfalcada, lesões nos pés, nas mãos, cabos e ganchos intrometidos, enfim…
Ao resto do pessoal, obrigado, e agradecemos o feedback.
Bom endadene, uma grande linha, bem esmioçada…
Parabéns
Abraço
p.s obrigado a todos pelo apoio, estou de volta
Excelente encadeamento, grande vídeo, som incrível.
Parabéns, és como vinho do porto. Ando-me a roer pa voltar, o jolho ainda não deixa 😦